Os especialistas argumentam que a preferência no depósito indexado consiste no facto de o capital aplicado, a curto ou médio prazo, ficar imune às flutuações cambiais que normalmente resultam na desvalorização do kwanza, face à principal divisa no mercado monetário-cambial (USD). “Esta aplicação financeira é suportada por uma cobertura de risco cambial”, dizem os especialistas.
Tendo em conta esses argumentos, o dólar norte-americano é a moeda preferencial para a indexação dos depósitos a prazo, como também defende Bernardeth Luís, economista especializada em finanças, pela exposição à economia.
“Para além de salvaguardar o valor líquido do capital investido na aplicação e os juros daí resultantes, o depósito indexado (ao USD) também proporciona taxa de juro efectiva superior, comparativamente ao depósito a prazo convencional”, disse.
Normalmente, na perspectiva de Bernardeth Luís, as instituições financeiras, sobretudo os bancos, apostam no depósito indexado pelo facto de ser um instrumento financeiro que permite a captação imediata de fundos frescos e “facilita o aumento da carteira de depósitos, contribuindo assim para o reinvestimento da liquidez”.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2016