Trata-se de dez pontes móveis de emergência, onde cada uma delas é transportada em viatura especializada e o manuseamento é feito por técnicos moçambicanos formados recentemente na China, país onde foi adquirido o material.
O acto de inauguração teve lugar, quinta-feira, no distrito de Boane, Província de Maputo onde mais de trezentas pessoas presentes tiveram a oportunidade de assistir a uma demonstração de funcionamento do material.
Orçados em onze milhões e novecentos mil dólares norte americanos, as pontes comportam um modelo de 21 metros, destinada a ligação de estrada em caso de corte, que é acoplado a uma única viatura.
O outro é de 75 metros acoplado a cinco viaturas que podem funcionar independente uma da outra e por fim um outro modelo de 45 metros e que é flutuante, pois permite o movimento de um extremo a outro em caso da profundidade das águas for maior a cinco metros e meio.
O presidente da República referiu, na sua intervenção, que as pontes adquiridas vêm para resolver problemas pontuais da população e do país, que é o corte das rodovias devido a intensidade das águas das chuvas.
Contudo, ele disse que estes meios não vêm para substituir as pontes metálicas que o Ministério das Obras Publicas e Habitações está a montar em algumas zonas do país.
Na ocasião, Nyusi lembrou aos presentes que Moçambique é um país cíclico a calamidades e que é preocupação do governo é o de resolver problemas desta natureza. Aliás, aproveitou a ocasião para elogiar o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades pelo facto de se ter antecipado, propondo a aquisição daquela maquinaria que irá garantir a normal circulação de bens e pessoas em caso de corte de estradas.
Segundo o estadista, esta foi a primeira aquisição que visivelmente não responde as necessidades do país, mas que pouco a pouco o executivo vai envidar esforços de ir adquirindo mais meios a altura das exigências.
Num outro desenvolvimento, o Presidente da República, apelou às populações a ficarem atentas aos alertas de mudança de tempo, vindos das autoridades competentes.
Segundo ele, quando forem chamados a se retirarem das zonas de risco, a resposta deve ser imediata.
“Encorajamos a produção nas zonas baixas mas é preciso ter habitação nas zonas altas para nos abrigar e estarmos isentos dos riscos”frisou acrescentando que o governo está pronto para resolver todos os problemas dos moçambicanos, por isso, “Não devemos ficar intimidados com situações de seca, cheias, hostilidade e situação económica do país. É necessário nos concentramos na produção para não importamos comida dos países vizinhos. Vamos produzir a nossa comida”, concluiu.
Entretanto o director geral do INGC, João Machatine explicou que o equipamento foi adquirido com base numa experiência da época chuvosa 2014/2015 em que houve corte de estrada no rio Licungo, e o país ficou quase 45 dias intransitável naquele troço.
Afirmou que as pontes serão preposicionadas em locais que as autoridades competentes, nomeadamente o INAM e a Direcção Nacional dos Recursos Hídricos indicarem como locais de maior risco de ocorrência de cheias que poderão originar cortes de estradas.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016