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Ucrânia é alvo de ataque russo há mais de um mês, sem solução à vista

Ucrânia
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Mais de um mês depois de a Rússia ter lançado a sua ofensiva contra a Ucrânia, a violência continua mas segundo anunciou ontem Moscovo, os seus esforços deveriam concentrar-se doravante no Donbass, no leste da Ucrânia, o seu objectivo já não sendo tomar o controlo de todo o país.

Conforme anunciado ontem, os russos concentraram-se nas frentes de Donetsk e Luhansk, no Donbass, mas no seu último boletim hoje, o Estado-Maior ucraniano deu conta de severas perdas do lado russo, com 170 militares russos mortos, três aviões abatidos e oito carros de assalto destruídos.

Paralelamente, as forças russas tomaram o controlo de Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores da extinta central nuclear de Tchernobyl, segundo indicou o governador da região, Oleksandr Pavliuk. Noutro ponto do país, em Kiev, a capital, as autoridades locais decretaram um novo recolher obrigatório a vigorar a partir desta noite até segunda-feira.

Na cidade portuária de Mariupol, sitiada há largas semanas e cujas autoridades locais estimam que os bombardeamentos russos mataram mais de 2 mil pessoas, esforços estão a ser desenvolvidos para conseguir fazer sair de lá as cerca de 100 mil pessoas que ainda lá permaneceriam sem acesso a nada. O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou ontem que o seu país juntamente com a Turquia e a Grécia está a organizar uma operação humanitária no sentido de evacuar civis. O autarca de Mariupol afirmou hoje ter estado já em contacto com o embaixador de França na Ucrânia no sentido de analisar os termos práticos desta operação.

No campo político, o Presidente ucraniano dirigiu-se hoje aos participantes do Fórum económico de Doha e apelou o Qatar, um dos principais países produtores de gás, a aumentar a sua produção para responder às ameaças russas de utilizar a energia "para fazer chantagem", Volodymyr Zelensky tendo igualmente acusado a Rússia de alimentar uma corrida ao armamento ao acenar com a ameaça nuclear.

Por seu lado, o Presidente americano que se encontra desde ontem na Polónia, esteve presente hoje em Varsóvia na reunião entre os titulares da defesa e da diplomacia do seu país com os seus homólogos ucranianos. Joe Biden deve avistar-se hoje com o seu homólogo polaco e com refugiados ucranianos. Ontem, ao dirigir-se às tropas americanas estacionadas na Polónia junto à fronteira com a Ucrânia, Biden considerou que "estão no centro de uma batalha entre as democracias e os autocratas" e saudou a resistência do povo ucraniano.

Na Itália, Sergei Razov, embaixador russo baseado em Roma, apresentou queixa por "instigação ao crime" contra o jornal italiano 'La Stampa" depois deste órgão ter publicado no passado dia 22 de Março um editorial intitulado "E se o assassinato de Putin fosse a única saída", em que se examina a hipótese da eliminação física do Presidente russo. O diplomata russo considera que este artigo "viola a ética, a moral e as regras do jornalismo", "acusações infundadas" do ponto de vista do director da publicação.

De recordar que desde o início do conflito, um número indeterminado de civis foram mortos, o governo ucraniano dando conta de pelo menos 136 crianças mortas devido aos bombardeamentos. A ONU que ontem alertou que tanto o lado russo como do ucraniano podem estar a ser cometidos crimes de guerra, contabilizou por outro lado mais de 10 mil deslocados, entre os quais mais de 3,5 milhões que tiveram que encontrar refúgio fora do seu país.

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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