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Quarto dia da invasão russa à Ucrânia

Ucrânia
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Ao quarto dia da invasão russa à Ucrânia, há relato de várias explosões esta manhã na capital, Kiev, e combates na segunda maior cidade do país, Kharkiv. O Presidente ucraniano disse estar disposto a negociar, mas não em Gomel, na Bielorrússia – como proposto pela Rússia – por considerar o país como cúmplice de Moscovo.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse, este domingo, que a noite foi "difícil" na Ucrânia e que os bombardeamentos russos tiveram como alvo áreas habitadas. "A noite passada foi difícil, houve novamente tiros, bombardeamento de bairros habitados e infra-estruturas civis. Não há nada que o ocupante não considere como um alvo legítimo", afirmou Zelensky num vídeo publicado nas redes sociais. "Vassylkiv, Kiev, Cherniguiv, Soumi, Kharkiv e muitas outras cidades vivem em condições que não víamos nas nossas terras (...) desde a Segunda Guerra Mundial", sublinhou o presidente ucraniano.

Esta manhã, Kiev foi abalada por várias explosões e também há relatos de explosões e tiroteios numa cidade perto da capital ucraniana. Uma ponte foi destruída perto de Boucha, a oeste de Kiev, e os combates continuam entre as forças russas e ucranianas nesta cidade dos arredores da capital, de acordo com as autoridades ucranianas.

O Presidente ucraniano, que disse ser “o alvo número um” de Moscovo, continua na capital, num cenário em que a mobilização geral do país foi decretada – 37 mil civis já se juntaram ao exército - e em que o ministério russo da Defesa anunciou, em comunicado, ter dado ordem de “alargar a ofensiva”.

Volodymyr Zelensky disse estar aberto a negociações com Moscovo, mas rejeitou a proposta russa de fazê-lo em Gomel, a segunda cidade da Bielorrússia, país que vê como cúmplice da invasão russa por servir de base de retaguarda. “Varsóvia, Bratislava, Budapeste, Istambul, Baku, propusemos tudo isto. E qualquer outra cidade seria boa para nós”, afirmou num vídeo online. O Kremlin anunciou, este domingo, a chegada à Bielorrússia de uma delegação para negociar com Kiev e composta por responsáveis da presidência e dos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa. O porta-voz do Kremlin disse, mesmo, que a delegação espera a chegada de homólogos ucranianos.

A ONU indicou, hoje, que a invasão já fez mais de 160 mil deslocados e mais de 116 mil refugiados nos países vizinhos. A Polónia anunciou que cerca de 115 mil ucranianos se refugiaram no país. Várias centenas de milhares de pessoas estão privadas de água e electricidade devido à destruição de infra-estruturas civis, várias centenas de casas foram danificadas ou destruídas e pontes e estradas foram bombardeadas, impedindo o abastecimento alimentar e humanitário a muitas localidades.

O último balanço fala em 198 mortos civis e 1115 feridos.

Rússia cada vez mais isolada

A Rússia está cada vez mais isolada a nível internacional. Vários países europeus - com os Estados Unidos, o Canadá e a Comissão Europeia - anunciaram a exclusão russa da rede interbancária Swift e novas sanções, desta vez visando as reservas do banco central da Rússia.

Este domingo há nova reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, telefonou ao presidente ucraniano no sábado e assegurou-lhe o compromisso da ONU no envio de ajuda e assistência humanitária. Volodymyr Zelensky pediu-lhe para fazer tudo para privar a Rússia, membro permanente do Conselho de Segurança, do seu direito de veto. Na sexta-feira, Moscovo impediu o Conselho de Segurança de condenar o país graças ao seu veto. António Guterres disse, ainda, que na terça-feira vai ser lançado um apelo para financiar operações humanitárias na Ucrânia.

O Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que, pela primeira vez, se está a mobilizar uma força de resposta como parte da defesa colectiva para evitar o alastramento do conflito para o território da Aliança Atlântica. A França vai enviar "mais de 1.500 soldados para reforçar as posições da NATO no flanco leste", de acordo com o Estado-Maior francês.

 

 

 

 

Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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