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Sáb., Abr.
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Acervo dos Beatles chega a serviços de streaming nesta quinta

que os representantes pela banda inglesa fechassem um acordo com apenas uma plataforma.

Entretenimento
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O acervo musical dos Beatles estará disponível em serviços de streaming de todo o mundo a partir desta quinta-feira, véspera de Natal, informaram os representantes da banda em um comunicado oficial.

Segundo a nota, as canções de Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Star poderão ser encontradas a partir das 0h no Spotify, Apple Music, Deezer, Google Play, Microsoft Groove, Napster, Amazon Prime Music, Slacker Radio e Tidal.

Na última semana, a revista Billboard já havia antecipado que as músicas dos Beatles entrariam em um serviço de streaming na véspera de Natal, mas sem dar maiores detalhes. Os fãs foram surpreendidos com o anúncio desta quarta-feira, já que eperava-se que os representantes pela banda inglesa fechassem um acordo com apenas uma plataforma.

 

Mudança de rumo

Em dezembro, é lançado o sexto álbum de estúdio dos Beatles, Rubber Soul, conhecido como o momento crucial de amadurecimento da banda. As canções se tornam mais complexas, com letras poéticas e filosóficas como a de In My Life (Há lugares de que vou me lembrar/ por toda a vida, embora alguns tenham mudado/ alguns para sempre, não para melhor,/ alguns se foram, outros permanecem). Eles deixam de ser considerados rapazes que só sabem cantar o amor adolescente para figurar ao lado de Bob Dylan como os representantes de uma geração.

Mas a mudança não vem apenas nas letras das músicas: o som dos Beatles também apresenta ares de novidade com a cítara da canção Norwegian Wood (This Bird Has Flown) um acréscimo valioso de Harrison às clássicas guitarras e baixos da música pop. Em 1966, o beatle conhece Ravi Shankar, indiano mestre da cítara que acaba se tornando seu guru e professor do instrumento.

Uma controvérsia entraria na trajetória da banda em agosto de 1966, quando a revista americana Datebook, destinada ao público adolescente, publica uma entrevista que John Lennon havia concedido ao jornal britânico London Evening Standard em março do mesmo ano. Durante a conversa com a jornalista Maureen Cleave, Lennon declara que o cristianismo iria desaparecer. “O cristianismo vai sumir e encolher. Não é necessário discutir, estou certo e isso vai ser provado. Nós [os Beatles] somos mais populares do que Jesus agora”, diz. Para azar da banda, a publicação acontece apenas duas semanas antes de os músicos começarem uma turnê pelos Estados

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