Os operadores de telecomunicações vão ter de partilhar as infraestruturas, "por ser um dos pressupostos para a redução dos custos de operações e porque existe um decreto-lei que obriga a que todas as infraestruturas capazes de albergar os serviços ligados
às Tecnologias da Informação e Comunicação sejam partilhadas", defendeu esta segunda-feira o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação de Angola, José Carvalho da Rocha.
"Se partilharmos as infraestruturas diminuímos os riscos e os investimentos a fazer são melhores", acrescentou ainda o governante.
O Governo angolano vai lançar um concurso público internacional até ao final do ano para um quarto operador de telecomunicações, incluindo a rede fixa, móvel e de televisão por subscrição, integrando o Estado a estrutura accionista com 45% do capital.
Na área das telecomunicações fixas e móveis actuam no país três grandes operadores, a estatal Angola Telecom e as privadas Unitel e Movicel.
O mercado das telecomunicações móveis é actualmente controlado pela operadora Unitel, da empresária Isabel dos Santos, subsistindo no entanto uma segunda operadora, a Movicel.
"Vamos aumentar a concorrência. Vai melhorar o serviço e vamos actuar sobre os preços e a qualidade do serviço", afirmou o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, acrescentando que o seu ministério já recebeu "várias demostrações de interesse por parte de investidores nacionais e estrangeiros, mas que o processo, até à escolha final do operador, não será concluído em menos de três meses".
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2017
