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Apartamentos e moradias às moscas em Luanda

Apartamentos e moradias às moscas em Luanda

Angola
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Lá se foram os tempos em que o negócio de imóveis em Luanda era de grande lucro. Não é difícil ver numa esquina da capital edifícios, apartamentos e moradias às moscas. Um autêntico pesadelo para quem investiu milhões para "fazer" dinheiro com

arrendamentos. A crise veio deitar por terra o negócio, e de rentável a actividade imobiliária tornou­se quase sem interesse, devido à queda brutal dos preços, para benefício de quem necessita de alugar. 

Longe dos preços exorbitantes praticados outrora, mercê da disponibilidade e facilidade na obtenção de moeda estrangeira ­ dólar e euro ­, o mercado de aluguer de casas tem vindo a decrescer de forma assustadora, ao ponto de os utentes dos imóveis deixarem de encarar o negócio com a prosperidade de outrora. 

Até há menos de dois anos, os preços dependiam da localização, dimensão e acessibilidade dos imóveis. De um modo geral, o aluguer tinha como finalidade o alojamento, escritório ou ainda a instalação de um estabelecimento comercial. 

Qualquer que fosse o fim, o aluguer era uma questão de tempo. O negócio concretizava-se, com evidentes ganhos para os proprietários e intermediários. 

Na baixa de Luanda, as rendas variavam entre os 1.500 e os seis mil dólares ou o equivalente, em kwanzas, ao câmbio do mercado informal, enquanto nas zonas nobres do Alvalade ou do Miramar oscilavam entre os 10 mil e 30 mil dólares, a mensalidade por habitação. Quer num caso quer noutro, a preferência dos proprietários era receber em dólares. 

No Alvalade e Miramar, os inquilinos eram sobretudo entidades diplomáticas e empresas petrolíferas, que procuravam esta zona da cidade para se instalarem. Na Baixa de Luanda, os clientes eram cidadãos expatriados, maioritariamente, de origem europeia, americana ou asiática.

 

 

 

 

 

Fonte:Angonoticias

Reditado para:Noticias do Stop 2016

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