clientes.
No seu relatório anual, o Mr Price aponta o mercado namibiano como o principal factor de desaceleração das suas vendas fora de portas, sublinhando que as suas lojas no país têm agora os cidadãos nacionais como principais clientes quando, até ao rebentar da crise em Angola por arrasto da queda do preço do petróleo, eram os angolanos que enchiam as filas das suas caixas de pagamento.
O documento centra-se na capital namibiana, Windhoek, onde os clientes angolanos ainda não desapareceram totalmente, mas estão longe dos números dos últimos anos e, especialmente, no volume de compras realizadas por indivíduo.
Um dos pontos enfatizados pelo relatório que abrange os anos de 2015/2016, é a questão das divisas, notando que o MrPrice está a sofrer as consequências das restrições impostas pelo Governo angolano à saída de divisas do país.
Este novo cenário, que começou a surgir com a queda do preço do barril de petróleo, acentua-se por quanto o anterior relatório do Mr Price tinha como referência um ano excepcional, que foi 2014/15, onde as vendas tinham, graças ao fluxo de clientes angolanos, crescido 21 por cento.
A imprensa namibiana, com algum humor, descreve a importância do corrupio de angolanos no país, sublinhando que, com os bolsos cheios de notas de dólar norte americano, criavam a impressão que tudo o que era adquirido em dólares namibianos, tendia a parecer muito barato.
No documento do Mr Price, o grupo diz que antecipou um ano "mais desafiador" no que passou, mas não previu que ocorrente seria tão "severo" por causa do colapso do mercado perolífero.
Este problema, agora admitido pelo Mr Price, é transversal a quase todo o comércio namibiano, que, segundo númerosrevelados pelo The Namibian, levou a uma queda que pode ser, no seu pico, de mais de 30 por cento nas vendas.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias Stop 2016