Finanças.
Segundo o Diretor do Gabinete de Estatísticas do Ministério das Finanças angolano, Osvaldo João, que falava no seminário “Instrumentos de Financiamento das Instituições Internacionais”, Angola tem tentado diversificar as fontes de financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) para garantir a execução dos programas e projetos contidos no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022. Por isso, sublinhou, o tema do financiamento tornou-se nos últimos anos uma “questão central” da governação em Angola, bem como na de outros países, “fruto do efeito prolongado da queda do preço das matérias-primas nos mercados internacionais”.
Osvaldo João salientou que, apesar do “alta” atual do preço das matérias-primas nos últimos trimestres, como o caso do petróleo, os efeitos da depreciação prolongada “ainda se fazem sentir”, na medida em que deteriorou a capacidade instalada para garantir a produção presente e futura. “Foi nesse quadro que o Governo de Angola solicitou ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que as negociações que já estavam em curso para um Programa de Assistência Técnica evoluíssem [este mês] para um Programa de Financiamento Ampliado (PFA)”, sublinhou.
Para Osvaldo João, o PFA a que Angola pode aceder na sua qualidade de membro do FMI permitirá, no curto e longo prazos, alargar os prazos e diminuir as taxas de juro dos empréstimos que o Estado contrai. Segundo o responsável do Ministério das Finanças angolano, o PFA “vai impulsionar a execução” do Programa de Estabilidade Macroeconómica (PEM) e do novo PDN para 2018-2022. Por isso, considerou ser “fundamental” que o atual esforço de saneamento das Finanças Públicas “não obstaculize” o lançamento de programas e projetos vocacionados para o desenvolvimento do país.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África, atrás apenas da Nigéria, com uma produção de 1,6 milhões de crude por dia.
Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018