Presidente da República a caminho da China para atrair crédito e investimento estrangeiro

Presidente da República a caminho da China para atrair crédito e investimento estrangeiro

Angola
Typography
  • Smaller Small Medium Big Bigger
  • Default Helvetica Segoe Georgia Times
AplicLoja Windows 11 Pro

Jinping, de acordo com informação do Ministério angolano das Relações Exteriores.
A China-Lusophone Brief, unidade de análise sobre a China e os países de língua portuguesa, destacava, no passado dia 17 de Agosto, que a participação de Angola no Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) está inserida numa "estratégia sem precedentes" do Governo liderado por João Lourenço para atrair mais crédito e investimento estrangeiro.
Segundo os analistas da CLBrief, a estratégia do Governo angolano vai centrar-se na conclusão das conversações com as autoridades chinesas para um novo programa de financiamento, incidindo sobre os projectos e montantes que a China pode prover.
No âmbito dessas negociações, a dívida de Angola à China poderá sofrer um agravamento de 15,5 mil milhões de dólares, conforme o NJOnline noticiou, no final de Maio.
O novo crédito chinês será disponibilizado através de duas instituições financeiras: o Banco Internacional e Comercial da China, de onde sairá a maior fatia, no valor de 13 mil milhões de dólares; e o Banco Chinês de Export-Import, que cederá os restantes 2,5 mil milhões de dólares. Neste segundo caso, o dinheiro permitirá financiar a construção da estrada da Corimba, obra orçada em 690,2 milhões de dólares; o sistema de transporte de electricidade da Barragem de Luachimo, na província da Lunda-Norte, despesa estimada em 760,4 milhões de dólares; e a edificação da futura Academia Naval de Kalunga, Porto Amboim, avaliada em 1,1 mil milhões de dólares.
Já a verba proveniente do Banco Internacional e Comercial da China prevê custear gastos com a construção do futuro aeroporto de Luanda, calculados em 1,28 mil milhões de dólares. Finalmente, os restantes 11,7 mil milhões de dólares serão canalizados para uma linha de crédito, destinada ao financiamento de outros projectos.
Com este empréstimo, a dívida de Angola à China, que entre 2000 e 2014 ascendeu a 16,6 mil milhões de dólares, prepara-se para sofrer um novo agravamento.
Angola vai marcar presença na FOCAC com uma comitiva de peso, chefiada pelo Presidente da República, João Lourenço, e integrada pelos ministros de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior, das Finanças, Archer Mangueira, e dos Transportes, Ricardo de Abreu, bem como pelo novo secretário do Presidente da República para os Assuntos Económicos, Alcino da Conceição.

 

Fonte:da Redação e Por angonoticias.com
Reditado para:Noticias do Stop 2018

AplicLoja Microsoft Office 2022 Pro Plus