instituição, Patrício Vilar.
O salto deu-se depois do lançamento do segmento da Bolsa, a 15 de Novembro de 2016, período em que se registou a melhor fase da vida da BODIVA em Angola, de acordo com Patrício Vilar, em declarações à Angop, à margem do V Encontro de Quadros da Comissão de Mercados de Capitais (CMC).
Em 2016, a BODIVA teve duas vezes e meio, o nível de negociações, em comparação com o ano de 2015, tendo registado um volume de transações de 365 biliões de kwanzas, o equivalente a dois biliões de dólares norte-americanos, aproximadamente.
Em 2015, as transações foram de 104 biliões de kwanzas, de acordo com Patrício Vilar, que defendeu a necessidade do lançamento de outros segmentos para tornar o mercado da bolsa cada vez mais atractivo.
Actualmente, os Bilhetes de Tesouro (BT) são os títulos mais atractivos na Bolsa, tendo as taxas de juros fixadas em 23 a 24 porcento, com o período de maturidade inferior, em comparação com aos dos títulos das Obrigações de Tesouros (OT), daí a concorrência registada pelos bancos comerciais e pelas empresas.
O Mercado de Títulos de Tesouros (MBTT) é o mais atractivo, ressaltou. “Creio que com o Plano Anual de Endividamento que foi apresentado recentemente, pelo Ministério das Finanças, será invertida esta tendência e teremos emissão de longo prazo, como as Obrigações de Tesouros”, referiu Patrício Vilar.
Os bancos de Fomento Angola (BFA), o Angolano de Investimento (BAI), o Standard Bank, o BIC, o Banco de Poupança e Credito estão entre as empresas que operam na bolsa, além duas entidades correctoras.
Para os próximos desafios, a BODIVA vai primar pela preparação de títulos que possam ser inseridos no mercado, pelo reforço da comunicação junto dos potenciais investidores, isso para que haja maior participação das instituições que ainda estão fora do mercado financeiro angolano.
Outros títulos, além dos de Bilhete de Tesouro, poderão ser cotados, como os dos fundos de investimentos, para financiar alguns imóveis e obrigações destinadas à projectos públicos “Project Bonds”.
O mercado de capitais em Angola representava, até Novembro de 2016, o 6º lugar do ranking das bolsas africanas, só no segmento de dívida pública.
“O facto de com único seguimento termos atingido este lugar, significa que a Comissão de Mercados de Capitais (CMC ) está de parabéns com a estratégia e pensamos que os próximos cinco anos serão de grande expectativa, tendo em conta a posição significativa que o país alcançou no ranking da bolsa de valores de África”, enalteceu.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2016
