
Essa possibilidade foi avançada, hoje, quarta-feira, em Luanda, pela presidente do Conselho de Administração da Comissão de Mercados de Capitais (CMC),Vera Daves, à margem do V Encontro Anual de Quadros da instituição adstrita ao Ministério das Finanças.
“Sobre a educação financeira ainda há muito a ser feito, desafiando uma estratégia concertada entre CMC, BNA e ARSSEG, vamos trabalhar e temos desafiado a possibilidade dos investidores não residentes a investirem no mercado de capitais de Angola”, afirmou.
De acordo com a presidente do Conselho de Administração, passos importantes foram dados e está-se perto do Banco Nacional de Angola (BNA) publicar um aviso, com determinadas condições e limites, para que os investidores não residentes possam também fazer parte do mercado financeiro.
Com este propósito quer-se trazer ao país fluxos de capitais sem colocar em causa a estabilidade financeira, de acordo com Vera Daves.
A CMC elaborou dois projectos com vista a tornar material à realidade do mercado accionista, preparando aquelas que são as empresas que vão abrir o seu capital para o mercado accionista.
Outro plano estará voltado às pequenas e medias empresas que não tem tanta dimensão, para prepara-las para cotarem no mercado de acções, mas de balcão organizado.
Com estes dois programas, a CMC quer mostrar às empresas o que é necessário para se tornarem numa sociedade aberta, que requisitos devem obedecer e qual o caminho que as espera para o efeito.
Para o quinquénio 2017/2022, a CMC vai continuar a activar os mais variados segmentos, como o Mercado de Acções, aprofundar o Mercado de Divida Pública e no Mercado de Fundos de Investimentos.
“Os pilares são os mesmos, mas vamos os adequar para as acções à conjuntura económica, para que permitam acomodar as reais situações das empresas, mostrando que o mercado de capitais apresenta oportunidades de investimentos para o desenvolvendo”, assegurou Vera Daves.
A regulação, supervisão e promoção, são os pontos basilares identificados pela Comissão de Mercados de Capitais (CMC) para o quinquénio 2017/2022, que serão repercutidos em ganhos no mercado financeiro, no quadro do novo normal da economia angolana.
Fonte:Angonoticias
Reditado para:Noticias do Stop 2016
