participantes. Veja as novidades apresentadas por três empresas no maior evento de tecnologia dos Estados Unidos, em Austin, Texas.
Pico Brew
A empresa de Seattle trouxe criou uma máquina completamente automatizada para fazer cerveja em casa. A Pico, que começa a ser vendida no segundo semestre, custa 699 dólares e funciona literalmente com um único botão. A lógica é parecida com a de uma máquina de café Nespresso: basta comprar um cartucho com os ingredientes pré-selecionados e colocá-lo na máquina.
O processo de fervura é realizado em alta pressão, e o líquido é transferido automaticamente para um barril de três litros, onde acontece a fermentação. Os kits com os ingredientes contêm receitas de cervejarias de pequeno e médio porte, o que permite que o usuário faça a sua cerveja predileta em casa, e depois de usados vão direto para o lixo, pois são feitos de uma resina de cana de açúcar. A Pico Brew já tem acordos com dezenas cervejarias americanas.
Drop
A Drop é a balança de cozinha do século 21. Para pesar os ingredientes é preciso conectá-la via Bluetooth a um iPhone ou iPad, pois a balança não tem visor. Mas a ideia da empresa é ser mais do que um mero utensílio de uso eventual. O aplicativo contém mais de 300 receitas e indica o um passo a passo da preparação dos pratos.
Além de ajustar as proporções – caso a receita peça 300 gramas de cebola e você tenha apenas 150 --, o app também sugere substituições e adaptações. A Drop já está à venda e custa 99 dólares.
BeeHex
Se a balança Drop parece uma ideia prosaica, a impressora 3D BeeHex está no extremo oposto. O produto, que ainda é uma prova de conceito, foi desenvolvido para imprimir comida. O fundador da empresa, Anjan Contractor, recebeu um prêmio de 125 000 dólares em 2013 para criar uma impressora de comida que os astronautas pudessem usar no espaço.
No início, a BeeHex produzia apenas chocolates de diferentes formatos ou aplicava coberturas em bolos. Agora, ela já é capaz de imprimir pizzas inteiras. No South by Southwest, a empresa imprimiu uma pizza de queijo que depois foi para o forno, mas a ideia é que a própria impressora asse (ou cozinhe) a comida enquanto ela está sendo impressa.
A ideia da empresa é vender a impressora para uso doméstico. “Primeiro foi o fogão, depois o microondas. No futuro, não imaginaremos uma cozinha sem uma impressora 3D”, diz Contractor.
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