Segundo disse nesta quarta-feira uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, em entrevista coletiva em Pequim, "ambas as partes estão ainda em contato para concretizar os detalhes desse encontro bilateral".
"China e Rússia mantiveram um nível muito alto de colaboração estratégica tanto em encontros bilaterais como em multilaterais. Os líderes da China e Rússia sempre tratam de discutir maneiras de elevar a cooperação estratégica", acrescentou Hua.
A porta-voz confirmou a vontade da China em explorar vias para aumentar a cooperação com a vizinha Rússia, e disse que ambos líderes discutirão "assuntos internacionais e regionais de importância estratégica", sem especificar quais.
A China alinhou sua postura nos últimos anos à da Rússia sobre o conflito sírio, enquanto se mostrou cautelosa com relação a se posicionar sobre a crise entre Moscou e Kiev pela península da Crimeia, anexada pela Rússia.
À parte deste encontro e de outro confirmado com o presidente de EUA, Barack Obama, em dia 3 de setembro, o governo chinês não ofereceu informação sobre quais outras reuniões bilaterais terá Xi em paralelo à cúpula do G20, que será realizada em Hangzhou entre 4 e 5 de setembro.
Espera-se que Xi também mantenha um reunião a três junto ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e a presidente sul-coreana, Park Geun-hye.
Além disso, é provável que Putin, um dos protagonistas da cúpula por seu papel no conflito sírio, se reúna com Obama, enquanto foi confirmado um encontro trilateral com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o líder francês, François Hollande, para tratar da crise ucraniana.
Fonte:AFP
Reditado para:Noticias Stop 2016
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