de 1o de agosto.
O acordo Privacy Shield dará às empresas que transferem dados pessoais através do Atlântico desde informações sobre recursos humanos a históricos de navegação pela Internet e reservas de hoteis, uma maneira fácil de fazer isso sem violar regras rígidas da UE.
O acordo anterior, chamado de Safe Harbour, foi rejeitado pela maior corte da UE em outubro passado porque permitia a agentes dos EUA muito acesso a dados de cidadãos europeus.
Revelações três anos atrás do ex-funcionário de inteligência dos EUA Edward Snowden sobre práticas de vigilância norte-americana em larga escala causaram revolta política na Europa e dispararam sentimentos de desconfiança sobre grandes companhias de tecnologia dos EUA.
Agora, o Privacy Shield vai mediar mais de 250 bilhões de dólares em comércio transatlântico feito por meio de serviços digitais por ano.
Na véspera, a Microsoft tinha anunciado que estava começando a implementar as exigências do novo acordo, que incluem regras mais estritas sobre como as companhias podem usar os dados.
O acordo, porém, enfrenta críticas de defensores do direito à privacidade que afirmam que o pacto não faz muito para proteger os dados de europeus e que provavelmente será contestado em tribunais.
Fonte:REUTERS
Reditado para:Tecnologia Stop 2016
Fotografias:Getty Images
Tópicos:Estados Unidos, Países ricos, Europa, União Europeia