A agência manteve a espaçonave No. 2059RS-25, cujo motor é chamado RS-25, ligada por 500 segundos em 10 de março.
A próxima vez que isso acontecer será para levar uma missão tripulada ao planeta vermelho, marcando a primeira iniciativa do gênero no espaço profundo nos últimos 45 anos.
O motor do foguete da Nasa, que tem o objetivo de lançar astronautas para viajar os cerca de 77 milhões de quilômetros da Terra até Marte, tem empuxo de 2 milhões de libras (8,9 Newton).
A primeira missão tripulada para Marte com uma equipe da Nasa deve deixar o planeta Terra em novembro de 2018.
Desafios
Depois de chegar até lá, ainda é preciso realizar muitas modificações no planeta vermelho para que ele seja habitável. A temperatura média na superfície, por exemplo, é de menos 55 graus centígrados. Nas calotas polares de gelo, o frio é ainda mais intenso e chega a -143ºC.
Outra questão é a ausência de duas coisas importantes para a vida humana: oxigênio na atmosfera e um núcleo de metal fundido. Enquanto o oxigênio tem uma aplicação evidente para a nossa respiração, a segunda característica faltante em Marte tem uma função menos aparente: nos proteger contra as tempestades solares.
Como a Terra tem núcleo formado por uma grande massa de metal fundido, há um campo magnético que nos protege e favoreceu o surgimento da vida ao preservar o planeta. Marte até tem um campo magnético similar ao da Terra, mas ele não abrange toda sua área e gerar isso artificialmente em larga escala é algo que desafia os cientistas.
Ainda assim, Marte é visto como a opção mais habitável e próxima da Terra. "É mais amistoso que outros planetas do sistema solar. Não está tão ruim, tem uma temperatura manejável para o ser humano, embora haja pouco oxigênio", explicou à Agência Efe o cientista da Agência Espacial Europeia (ESA), Hakan Svedhem.
A Nasa não tem uma estimativa de quando será possível viver no planeta vermelho por enquanto. Agora, alguns cientistas acreditam que poderemos morar na Lua dentro de dez anos.
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