Durante a fiscalização foram ainda confiscadas 100 armas de fogo de fabrico artesanal, mais de 80 munições e um frasco contendo veneno usado para matar os animais bravios.
Os caçadores ilegais deitam veneno na água nos locais de abeberamento de animais, sobretudo de elefantes, para a extracção de troféus. Mágoè é o distrito de Tete que possui o maior número destes paquidermes.
Aqueles infractores foram surpreendidos a caçarem ilegalmente, principalmente ao longo da linha fronteiriça entre Tete e Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, segundo informações reveladas num seminário regional, que debateu, na cidade de Tete, a caça furtiva e comércio ilegal de produtos da fauna bravia.
Os distritos onde a caça furtiva é mais frequente, na província de Tete, são Mágoè, Cahora Bassa, que fazem fronteira com o Zimbabwe, e Chifunde e Zumbo, no limite com Zâmbia e Malawi.
Entretanto, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apela às comunidades a envolverem-se na fiscalização da caça furtiva, por forma a se preservar as espécies em vias de extinção e que tem um alto valor comercial, económico e ambiental.
O WWF considera que Moçambique encontra-se numa situação crítica e de ameaça as espécies faunísticas, devido à caça furtiva.
Fonte:Rm.co.mz
Reditado por:Noticias Stop 2016