Este objectivo foi manifestado pela Vice-Ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Joaquim Rebelo, que falava esta terça-feira na cidade de Maputo, durante a cerimónia de abertura da Conferência Público-Privada para Infra-Estruturas de Alta Qualidade, organizada em parceria com o Governo do Japão.
De acordo com Manuela Joaquim Rebelo, é importante que o país tenha infra-estruturas competitivas e eficientes pois, além de estar a registar grandes investimentos, Moçambique deve responder às necessidades dos países do Interland que usam as nossas ferrovias, rodovias, etc.
Foi a pensar nisso que “o Governo moçambicano aprovou, em 2009, a Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema de Transportes, que preconiza, essencialmente, a construção de infra-estruturas para responder à demanda nacional e regional”.
Por seu turno, o Vice-Ministro da Terra, Infra-Estruturas, Transportes e Turismo do Japão, Takatoshi Nishiwaki, considera que Moçambique deve investir nas infra-estruturas pois só assim poderá manter o actual nível de crescimento económico, que se situa nos 7.5%.
Segundo Takatoshi Nishiwaki, “o Japão está disponível para ajudar o País nesse sentido, sendo prova disso a vinda de representantes de diversas companhias japonesas ligadas à área das infra-estruturas, que poderão transmitir a sua experiência e tecnologia e, desse modo, contribuir para o desenvolvimento de Moçambique”.
Importa realçar que nesta conferência, o sector privado moçambicano esteve representado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique, CTA, que, através do seu Vice-Presidente, Rui Monteiro, considera que as actuais infra-estruturas que o país possui são insuficientes para satisfazer as necessidades básicas quer internas, quer da região.
Rui Monteiro referia-se a infra-estruturas tais como a rede eléctrica, estradas, ferrovias, fontes de água, saneamento, telecomunicações e rede de internet.
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