Segundo dados divulgados pelo Serviço Nacional de Migração (SENAMI), os repatriados fazem parte de um grupo de 100 deportados, semana passada, pelas autoridades sul-africanas, através do posto de Travessia de Ressano Garcia, indiciados de infracções diversas, com destaque para a permanência ilegal.
Segundo a porta-voz da Migração, Cira Fernandes, citada pelo “Notícias”, uma vez que os 40 moçambicanos cometeram crimes e cumpriram as respectivas penas na África do Sul, internamente não haverá nenhuma acção contra os mesmos.
Contudo, disse que serão tomadas providências para que os mesmos sejam recebidos nos seus locais de origem.
Entretanto, no sentido contrário, as autoridades nacionais repatriaram, durante a semana passada, 28 cidadãos estrangeiros por permanência ilegal, contra 24 nos sete dias anteriores. Do grupo, 17 são malianos, quatro guineenses, quatro brasileiros, dois nigerianos, um sul-africano.
Cira Fernandes sublinhou que no período em análise foi recusada a entrada no país de 39 cidadãos estrangeiros, dos quais 28 etíopes, cinco nigerianos, dois turcos, um paquistanês, italiano, guineenses e angolano. Na semana anterior havia sido negada a entrada de 43, o que representa uma descida na ordem de nove por cento.
As recusas registaram-se nos postos de travessia do Aeroporto de Maputo (37), fronteira de Ressano Garcia (1) e posto de travessia de Nampula (1).
Os referidos cidadãos foram reembarcados por causas relacionadas com a falta de vistos e vistos falsos (supostamente emitidos em Addis Abeba e Joanesburgo), ausência de clareza quanto aos objectivos da sua visita, falta de bilhete de regresso e local de hospedagem e falta de meios de subsistência.
A porta-voz referiu que no ano passado foi recusada a entrada de 69 cidadãos estrangeiros em Moçambique.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016