Com efeito, o Presidente Jacinto Nyusi vai apresentar à 36.ª Cimeira da comunidade regional o relatório da sua direcção do órgão que assumiu em 2015.
Nyusi presidiu ontem à sua última cimeira da Troika do Órgão, com a participação do seu homólogo da África do Sul, Jacob Zuma, e da vice-presidente da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan, que representa o Presidente John Magufuli, na 36.ª Cimeia da SADC.
No encontro, realizado no Centro de Conferências de Lozitha, localizado entre Mbabane, a capital do reino da Swazilândia, e Manzini, a segunda cidade do país, os líderes da Troika do Órgão apreciaram e aprovaram o relatório que encerra o mandato de Moçambique.
O documento “está em condições de ser submetido à Cimeira” da SADC hoje, disse ontem o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói.
Sem dar pormenores, Balói disse que Filipe Nyusi irá fazer hoje uma intervenção mais longa, detalhando aspectos da presidência de Moçambique da Troika do Órgão”.
“Até agora, a apreciação dos países-membros é bastante positiva, quanto o que Moçambique pode fazer durante um ano”, disse o chefe da diplomacia moçambicana.
Ante as críticas de alguns sectores sobre a inacção da SADC perante as crises da região, Balói esclareceu que “as presidências (da Troika do Órgão) constituem um desafio muito grande. Um ano passa depressa e os dossiers de que o Órgão trata são complexos, pesados e o seu tratamento lento”.
“Nós iniciámos umas coisas, concluímos outros processos que outras presidências realizaram. É uma prova de estafetas. Recebemos um testemunho e agora vamos passar o testemunho, mas o percurso que fizemos está a ser apreciado positivamente e isto nos deixa satisfeitos”, disse Balói.
Moçambique deixa a presidência mas continuará na Troika do Órgão, na qualidade de presidente cessante, que ajudará a nossa presidência a passar a ser assegurada pela Tanzânia, actualmente vice-presidente. A África do Sul, até agora presidente cessante, deixa em definitivo o Órgão. Angola entra para a Troika assumindo a vice-presidência.
A 36ª Cimeira da SADC realiza-se sob o lema “Mobilização de Recursos para o Investimento em Infra-estruturas de Energia Sustentável Rumo a Uma Industrialização Inclusiva da SADC e à Prosperidade da Região”, continuando o enfoque na industrialização e desenvolvimento sustentável, que há vários anos vem dominado a agenda regional.
A aposta coloca um grande desafio aos países da região, tendo em conta as suas debilidades económico-financeiras e os custos que infra-estruturas e a industrialização têm.
Numa conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros, no sábado, o ministro suázi da Planificação Económica e Desenvolvimento, o príncipe Hlangusemphi, disse que são necessários pelo menos 5,7 biliões de randes para implementar projectos de infra-estruturas na região.
Fonte:RM
Reditado para:Noticias Stop 2016