Falando à comunicação social no final da sessão semanal do Conselho de Ministros, o porta-voz do órgão, Mouzinho Saíde, afirmou que a norma defende o uso da tecnologia nuclear na medicina, agricultura e indústria.
"A proposta de lei estabelece o regime jurídico que rege o uso seguro e pacífico da energia nuclear e sua aplicação, protegendo os indivíduos, os bens e o meio ambiente de eventuais acidentes e actos dolosos que usam material radioactivo", afirmou Saíde.
Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros moçambicano, o órgão reiterou a disponibilidade do Presidente e chefe do Governo, Filipe Nyusi, para um encontro sem pré-condições com o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido de oposição, Afonso Dhlakama, para a "restauração da paz efectiva no país".
O Governo moçambicano encara o encontro entre Nyusi e Dhlakama como essencial para o fim dos confrontos entre as forças de defesa e segurança e o braço armado da Renamo.
Ainda na sessão de hoje, o Conselho de Ministros moçambicano decidiu eliminar o exame extraordinário do 10.º ano, a partir de 2017, considerando que os resultados que têm sido alcançados estão aquém dos recursos que o Estado despende na operação.
"Os exames extraordinários são realizados pelos estudantes que não frequentam o ano devido a várias razões e o que se verifica é que o nível de aproveitamento tem-se mostrado baixo para os custos realizados nessa operação", justificou Mouzinho Saíde.
Fonte:Lusa
Reditado para:Noticias Stop 2016