“NÃO HÁ VALA COMUM EM SOFALA” -HELENA TAIPO

A Governadora da província de Sofala, Helena Taipo, considera que as informações a respeito da vala comum naquele espaço territorial são falsas.

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Legalidade, que se encontra na cidade da Beira no âmbito das audições em torno da existência de uma alegada vala comum no distrito de Gorongosa.

A Comissão é composta por 12 deputados, sendo 11 da Frelimo e um do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) que estão, desde segunda-feira, a auscultar diversas instituições na Beira, sobre a existência ou não de uma vala comum com 120 corpos no distrito de Gorongosa, em Sofala. A Renamo não se faz representar.

À mesa, Edson Macuácua, Presidente da Comissão, perguntou o que o governo provincial teria feito após saber da alegada existência de uma vala comum naquela província. A Governadora respondeu com prontidão: “O nosso distrito, na pessoa do Administrador, acompanhado pelo régulo Canda, Chefe da Secretaria do Posto e o Chefe do Grupo da população de Domba, deslocou-se ao local mencionado pela Lusa (Agência portuguesa de Notícias) e contactou as comunidades locais para apurar a veracidade da situação. Com o trabalho realizado constatou-se que a informação é falsa”, disse a Governadora.

“A Lusa tem que dizer qual é a fonte e ser responsabilizada por aquilo que fez, pois denegriu a imagem do nosso país”, defendeu Taipo.

A Lusa foi o primeiro órgão de comunicação social a noticiar a suposta existência da vala comum no princípio do mês passado.

O primeiro encontro em Sofala foi com a Governadora. A Comissão ouviu ainda a Polícia de Investigação Criminal (PIC), a Procuradoria Provincial e os jornalistas que estiveram no presumível local da vala comum.

As audições de Sofala seguem-se as realizadas semana passada em Maputo.

Durante a semana passada, a Comissão realizou audições com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Vice-Ministro do Interior, o Ministério da Justiça e o delegado da agência Lusa em Moçambique, Henrique Botiquilha, na qualidade do primeiro órgão de informação que veiculou o caso.

Durante as audições, quer a PGR, os Ministérios do Interior e da Justiça, disseram não ter encontrado qualquer indício de existência de valas comuns em Canda, numa clara indicação de se tratar de um assunto falso.

Entretanto, na audição, o Vice-Ministro do Interior, José dos Santos Coimbra, admitiu a possibilidade de os 11 corpos encontrados debaixo de uma ponte sobre o Rio Mbinganhama, no distrito de Macossa, na província central de Manica, serem o resultado de desavenças dentro das forças da Renamo, visto que alguns ostentavam fardamento daquela formação política. 

Na audição ao delegado da Lusa, Henrique Botiquilha disse que a Lusa é apenas responsável pelo texto, publicado no dia 28 de Abril, que foi baseada em denúncias de camponeses, (únicas fontes oculares), mas que a agência não conseguiu confirmar “in louco”, por causa de dificuldades de acesso a região suspeita, devido a tensão militar.

A Lusa nega responsabilidade nas imagens da vala comum que alguma imprensa usou para suportar o texto que, como veio a confirmar-se, se trata de uma imagem que não tem a ver com Moçambique.

A Lusa lamentou o impacto que a imagem trouxe, que culminou em danos de credibilidade para a própria agência.

 

 

 

 

Fonte:Rm.co.mz

Reditado por: Stop Noticias 2016

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