Nyusi, que falava num culto na Igreja Velha Apostólica de Laulane, na cidade de Maputo, alertou que esta situação perturba a concentração de esforços nas acções de desenvolvimento.
“Nós, em vez de inundarmos os nossos discursos, as nossas canções com coisas que a juventude precisa de ouvir, temos estado a investir mais para uma palavra que se chama paz e isso tem estado a distrair outros actos extremamente importantes que a nossa juventude precisa. Gostaríamos de estar aqui, perante a juventude, a falar do emprego, saúde, educação… mas porque temos que nos concentrar para uma palavra que se chama paz, nós negamos à juventude e às crianças o privilégio de abordarmos temas que lhes são úteis para o seu crescimento. Devíamos estar a aqui a repudiar actos de rapto aos nossos irmãos de pigmentação albina, a discutirmos juntos como conviver com a estiagem e a seca, ou mesmo as enxurradas na zona norte do país, mas porque nós mesmos, nós irmãos, negamos à juventude, ao cidadão, ao idoso, o direito de ter comida e levamos o tempo a falar da paz, essa paz que nos foi naturalmente entregue pelo Senhor”- apontou Nyusi.
Por sua vez o Primeiro- ministro, Carlos Agostinho do Rosário condena os ataques dos homens armados da Renamo contra civis e não só.
A condenação foi feita no decurso da sua vista de trabalho à província de Gaza destinada a avaliar a situação da seca naquela região do país.
“Nós veementemente, dizemos não à guerra e condenamos os ataques que são feitos por pessoas que querem na verdade desestabilizar o país. Pedimos que essas pessoas parem de fazer esses ataques, o Presidente da República está aberto para se encontrar com o líder da Renamo para que possam sentar e discutir dentro daquilo que são as balizas legais, as mudanças devem ser feitas dentro do quadro legal, dentro da Constitiuição. “ o Primeiro- ministro, Carlos Agostinho do Rosário
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