O pronunciamento foi feito pelo Alto-Comissário de Moçambique no Malawi, Jorge Gune, depois de visitar o centro de acolhimento de Kapise, no distrito malawiano de Mwanza.
O Executivo encoraja o regresso dos deslocados moçambicanos para garantir a sua reintegração sócio-económica.
Os cerca de quatro mil moçambicanos serão realojados em zonas seguras no país onde vão receber o apoio logístico necessário.
A ideia passa pela abertura de um centro de acomodação no posto administrativo de Zóbwè.
Gune sublinhou que em Moçambique não há guerra, dando como exemplo a livre circulação de pessoas e bens no Corredor de Tete.
Uma delegação moçambicana está a trabalhar com a sua contra-parte malawiana desde quarta-feira para se informar sobre os últimos desenvolvimentos em torno da movimentação dos moçambicanos para o Malawi e propor o seu regresso ao país.
O fluxo dos moçambicanos ao Malawi teve início em Julho do ano passado. Algumas organizações internacionais, como a ACNUR e a Médicos Sem-Fronteiras estão no terreno a prestar ajuda humanitária aos deslocados numa altura em que o Malawi tem vindo a desdobrar-se para que estes sejam tratados como refugiados de guerra.
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