Os senadores apoiaram de forma unânime um plano de sanções mais duro do que o aprovado em janeiro pela Câmara dos Representantes.
O projeto, no entanto, tem de ser examinado nessa câmara antes de ser enviado à Casa Branca, que ainda não indicou se o apoiará.
“Quando temos supostos ‘parceiros’ no Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] que não estão dispostos a tomar medidas, torna-se ainda mais claro que essa instituição tem de ser pró-ativa”, disse o presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o republicado Bob Corker.
Apesar de o Conselho de Segurança da ONU ter condenado no domingo o lançamento do míssil e assegurado que espera aprovar, assim que possível, resolução que inclua mais sanções à Coreia do Norte, o Senado norte-americano pretende, com o projeto de lei, pressionar a comunidade internacional a atuar mais rapidamente contra o governo norte-coreano.
O projeto de lei estabelece sanções obrigatórias à Coreia do Norte, o que significa que em vez de dar poder discricionário ao presidente Barack Obama para impor as restrições, elas seriam diretamente adotadas.
As sanções incluem o congelamento de ativos e a proibição de viagem a qualquer pessoa que esteja envolvida em transações financeiras que apoiem indústrias norte-coreanas, como a nuclear ou de armamento, ou que tenha de alguma forma impacto nas violações de direitos humanos ou em ataques cibernéticos.
Também ontem, o Japão ampliou as sanções unilaterais à Coreia do Norte, em resposta ao lançamento do míssil no domingo, com a limitação das viagens entre os dois países e a proibição de entrada de barcos norte-coreanos nos portos japoneses.
A Coreia do Norte anunciou, no último dia 7, o lançamento de um míssil de longo alcance "para colocar um satélite em órbita".
A comunidade internacional considera, entretanto, que se trata de um teste de mísseis balísticos encoberto.
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