Itália é líder em patrimônios da Unesco

País concentra 70% do patrimônio histórico e artístico do mundo inteiro

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montanhas, igrejas, sítios arqueológicos, vulcões, edifícios e até cidades inteiras.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o país abriga 70% do patrimônio histórico e artístico do mundo inteiro. Os patrimônios variam entre culturais e naturais.
Na última categoria temos, por exemplo, as Ilhas Eólias, o Monte San Giorgio, a cadeia de montanhas Dolomitas e o vulcão Etna.
A Sicília é uma das regiões com mais áreas tombadas pela organização. Só a cidade de Palermo conta com sete, dentre os quais estão o Palazzo Reale, a ponte dell'Ammiraglio e os claustros de Cefalù e Monreale, grandes exemplos da arquitetura árabe e bizantina. Há também o Valle dei Templi, em Agrigento, e a necrópole de Pantalica, em Siracusa.

Capital Europeia da Cultura

Já a Sardenha conta com a maior e mais conservada aldeia nuragic – civilização pré-histórica – do mundo. A Su Nuraxi, em Barumini, é uma pirâmide de pedra do século VI a.C. A Basilicata também tem um importante patrimônio cultural: as grutas e igrejas de pedra de Matera, que será Capital Europeia da Cultura de 2019.
Na Púglia, encontram-se os famosos "trulli di Alberobello" – construções pequenas e com telhados em formato de cone que atualmente abrigam casas e museus – e o Castel del Monte, um castelo do século 13 que foi construído pelo rei da Sicília Federico II e une os estilos medieval, romântico e gótico e algumas decorações islâmicas, principalmente nos mosaicos.
Todas as outras regiões do país têm pelo menos um patrimônio da Unesco. No Lazio, por exemplo, está a Basílica de São Paulo Extramuros. Na Toscana, há a praça dei Miracoli, em Pisa, e o centro medieval de San Gimignano e de Siena.
A lista da Unesco incluiu ainda outras dezenas de lugares espalhados pela Itália, como a Costa Amalfitana, o sítio arqueológico de Pompeia, as cidades de Ferrara e Veneza, as Cinque Terre e o palácio real da Casa de Saboia.
No último dia 9 de julho, as Obras de Defesa Venezianas entre os séculos 16 e 17 também receberam o título de patrimônio da Unesco. O sítio se estende por uma área de mais de mil quilômetros entre a região da Lombardia e uma parte da Costa do Mar Adriático, existindo também em parte do território da Croácia e de Montenegro.

Novas candidaturas

No início do ano, Toscana, Lazio, Liguria, Emília-Romanha, Lombardia, Piemonte e Vale de Aosta se reuniram para lançarem a candidatura da Via Francigena para Patrimônio da Humanidade.
O local é uma estrada e rota de peregrinação que liga a França a Roma, passando pela Inglaterra, França, Suíça e Itália. Na época medieval, foi uma importante estrada e rota de peregrinação para quem queria visitar a Santa Sé e os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Patrimônio imaterial

Outro símbolo que está lutando para ser incluído no seleto grupo da Unesco é a tradicional pizza napolitana. A campanha "#PizzaUnesco" já conseguiu arrecadar 1,3 milhão de assinaturas em mais de 50 países, incluindo o Brasil, para preservar a verdadeira preparação do alimento.


Fonte:da Redação e Por Da Ansa
Reditado para:Noticias do Stop 2017
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP

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