A marcha, a mais recente desde que o partido Lei e Justiça assumiu o poder em novembro, teve como lema "Em defesa da sua liberdade".
Os manifestantes expressaram seu desagravo às medidas governamentais, que careceriam de contrapesos necessários, já que o partido direitista tem maioria no Parlamento e também controla a presidência.
Pouco depois de assumir o poder, o Lei e Justiça tomou medidas para frear o poder do Tribunal Constitucional, aumentou o controle governamental sobre a imprensa estatal e ampliou os poderes de vigilância da polícia.
Os manifestantes em Varsóvia gritavam "democracia" e muitos levavam bandeiras da Polônia e da União Europeia.
"Queremos conservar nossa democracia e liberdade", disse à multidão em Varsóvia Mateusz Kijowski, dirigente do Comitê para a Defesa da Democracia, grupo que organizou os protestos recentes. "Na Polônia, agora temos um centro de poder. Não há possibilidade de controle e verificação, e isso coloca em risco nossa liberdade."
Em Varsóvia, se estima que cerca de 10 mil pessoas se reuniram em frente à casa do primeiro-ministro Beata Szydlo antes de marchar até o palácio do presidente Andrzej Duda.
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