quando tentavam atravessar a barreira rumo ao Ocidente.
O prefeito de Berlim, o social-democrata Michael Müller, liderou o grupo de representantes da cidade-estado que participaram de um ato comemorativo na chamada Capela da Reconciliação, um templo levantado onde ficava a faixa da morte.
Em seguida, Müller depositou uma coroa de flores no centro adjacente sobre o muro de Berlim da Bernauer Strasse em homenagem aos mortos pelo regime da Alemanha Oriental na divisa que separava Ocidente e Oriente.
Em 13 de agosto de 1961, começaram as obras, por ordem do então presidente da República Democrática Alemã (RDA, Alemanha Oriental), Walter Ulbricht, do batizado como "Muro de Proteção Antifascista", que separaria a Berlim comunista das zonas controladas pela República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental), aliada do Ocidente.
"Ninguém tem a intenção de levantar um muro", disse Ulbricht em junho daquele ano, apenas algumas semanas antes que os trabalhadores começassem a colocar as primeiras grades e a cavar as fundações do muro sob o olhar atento dos soldados do país comunista.
Durante as quase três décadas de existência do muro, que tinha 43 quilômetros através da cidade e quase 166 quilômetros no total, pelo menos 138 pessoas morreram quando tentavam atravessá-lo para escapar para a Alemanha Ocidental e foram abatidos por soldados do exército da RDA.
A primeira vítima foi Ida Siekmann, assassinada em 22 de agosto de 1961, e o último foi o garçom de 20 anos Chris Gueffroy, que morreu em 6 de fevereiro de 1989, quando tentava fugir da RDA, mas foi interceptado e fuzilado.
Em 9 de novembro de 1989, Günter Schabowski, membro e porta-voz da comissão política do Partido Socialista Unificado da Alemanha, o partido único da RDA, anunciou de surpresa a abertura das fronteiras do país comunista, o que fez com que milhares de alemães orientais cruzassem imediatamente o muro, acelerando a queda do bloco comunista.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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