por acusações de antissemitismo e extremismo.
A vitória esperada pode ser a única alegria dos trabalhistas em um dia de eleições locais na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales. Pesquisas de opinião levam a crer que o principal partido opositor irá perder assentos em alguns bastiões tradicionais, testando a autoridade de seu novo líder esquerdista, Jeremy Corbyn.
Em um dia ensolarado, os britânicos fizeram fila nas seções eleitorais para votar em um pleito que alguns correligionários temiam não atrair muitos eleitores, já que as disputas foram ofuscadas pelas discussões sobre o referendo do mês que vem para decidir se o país continua ou não filiado à União Europeia.
A luta para conquistar Londres –o prêmio principal das eleições locais– lançou o trabalhista Khan, de 45 anos e filho de um motorista de ônibus imigrante, contra o conservador Zac Goldsmith, de 41 anos, filho de um bilionário do setor financeiro e educado em escolas de elite.
O vencedor irá assumir o lugar do conservador Boris Johnson, que comandou a metrópole de 8,6 milhões de habitantes durante os últimos oito anos e é visto como um forte concorrente para a sucessão do primeiro-ministro britânico, David Cameron, como líder partidário e premiê britânico.
Khan tem uma grande vantagem nas pesquisas, apesar de ter sido acusado por Goldsmith de ter compartilhado plataformas com oradores muçulmanos radicais e dado "oxigênio" a extremistas.
"Sim, o argumento de Goldsmith no rádio me fez desconfiar dele... estou absolutamente espantado de ver como ele tentou apelar com insinuações", disse o trabalhador autônomo Ian Whisson, descrevendo a campanha do candidato do Partido Conservador como "repugnante e nojenta".
Goldsmith nega a acusação, dizendo que abordou tópicos legítimos a respeito do discernimento de seu adversário.
A campanha, repudiada pelos Trabalhistas por empregar o que classificaram com táticas à la Donald Trump para dividir os londrinos em questões de fé, deixou de lado preocupações convencionais, como os altos custos dos transportes e a falta de moradias acessíveis na capital.
Fonte: REUTERS
Reditado por:STOP 2016
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