O dispositivo foi encontrado durante a revista em um apartamento no bairro de Pangrati, em Atenas, onde passou uma temporada Abdelhamid Abaaoud, que seria o coordenador dos atentados de Paris de novembro, e que foi abatido pela polícia francesa dias depois daqueles ataques.
Segundo informações não confirmadas, a polícia grega só soube através da imprensa belga que na memória enviada havia um mapa do aeroporto internacional de Zaventem, em Bruxelas.
Consultado pela Agência Efe, um porta-voz da polícia se limitou a assinalar que, "por princípio as forças de segurança não fazem comentários quando autoridades de outros países realizam uma investigação".
De acordo com matérias nos meios de comunicação baseadas em vazamentos das forças de segurança, a polícia enviou o material diretamente à Bélgica sem analisar seu conteúdo, após receber, em 2 de janeiro de 2015, um alerta das autoridades desse país sobre a existência desse apartamento.
A polícia belga interceptou telefonemas com origem em Atenas para membros de uma célula jihadista na cidade belga de Verviers.
O receptor das chamadas era um dos dois terroristas abatidos em 15 de janeiro nessa cidade belga.
A polícia grega localizou o apartamento em questão em 17 de janeiro e deteve quatro pessoas, três posteriormente liberadas após descartar seu envolvimento no episódio de Verviers e um cidadão argelino que foi extraditado à Bélgica.
Dez dias depois, no entanto, um desses três, que tinha garantido ser sírio, foi reclamado pela Bélgica após perceber que na realidade era um cidadão francês ativo em círculos jihadistas.
A emissora "Skai" apontou que o indivíduo em questão poderia ser Reda Kriket, o francês de 34 anos detido na quinta-feira suspeito de estar planejando um atentado terrorista na França.
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