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Emmanuel Macron fala com Vladimir Putin para garantir segurança das centrais nucleares

Ucrânia
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O Presidente Emmanuel Macron falou hoje com Vladimir Putin, por iniciativa própria. A conversa durou cerca de uma hora e 45 minutos e os dois líderes conversaram sobretudo sobre a proteção das cinco centrais nucleares, incluindo Chernobyl, em solo ucraniano.

Vladimir Putin respondeu que "não é sua intenção" atacar as centrais nucleares em território ucraniano, segundo fonte do Eliseu, aceitando reunir-se com a Agência Internacional de Energia Atómica de forma a assegurar que não haverá mais incidentes como o incêndio em Zaporizhia nesta semana.

O Presidente Emmanuel Macron pediu também a Vladimir Putin que respeite as diretivas do direito internacional sobre o tratamento dos civis durante tempos de guerra, com Vladimir Putin a responder que a responsabilidade do falhanço do cessar-fogo é dos ucranianos e que são as autoridades ucranianas que colocam os seus prórpios civis em perigo ao deixarem-nos sair de casa durante os bombardeamentos.

Há ainda 200 mil civis presos em Marioupol, onde há uma semana não há ligações telefónicas nem aquecimento, havendo também uma grande escassez de água. O novo cessar-fogo organizado hoje parece agora já estar decorrer dentro da normalidade, embora durante a manhã tenha voltado a haver bombardeamentos.

Num novo vídeo publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, disse que o aeroporto de Vinnytsia, a Sul de Kiev, está completamente destruído. O líder ucraniano pediu novamente proteção internacional aos parceiros ocidentais, avisando que a Rússia prepara agora uma grande ofensiva contra Odessa.

Na terça-feira, Antony Blinken, secretário de Estados dos Estados Unidos da América, vai estar na terça-feira em França para uma reunião com Emmanuel Macron sobre a situação na Ucrânia. Com o governante norte-americano a dizer mesmo que há provas de crimes de guerra na Ucrânia.

Na Rússia, onde continuam os protestos contra a guerra, foram detidos hoje 3.500 manifestantes, segundo a agência de notícias interfax, tendo já sido detidas mais de 10 mil russos desde o início da invasão.

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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