Portugal continental envia mais reforços para combater incêndio na Madeira

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Na ilha da Madeira os bombeiros combatem ha uma semana fortes incêndios que chegaram nesta terça-feira, 20 de Agosto, ao Pico Ruivo, a serra mais alta da ilha. Mais 60 elementos da Força Operacional Conjunta vão partir esta quarta-feira, 21 de Agosto, de Figo Maduro, rumo ao Funchal para ajudar a combater o incêndio que devasta a ilha da

Madeira há uma semana e que já chegou ao Pico Ruivo.

O incêndio que deflagrou na passada quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, na ilha da Madeira, propagando-se no dia seguinte Câmara de Lobos, no fim-de-semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra, e ontem ao Pico Ruivo, a serra mais alta da ilha da madeira, continua sem dar tréguas aos bombeiros. A orografia do terreno, o vento e as temperaturas elevadas, dificultam o combate às chamas, porém não há –até ao momento- registo de destruição de casas e infra-estruturas essenciais, apenas alguns armazéns e produções agrícolas.

Em declarações à agência de notícias Lusa, o presidente do Serviço de protecção civil, António Nunes, falou das dificuldades geográficas que impedem o combate às chamas.

“O pior cenário que nós temos neste momento é realmente aquilo que decorre da propagação do incêndio do Curral das Freiras, das zonas altas do Curral das Freiras, que progrediu pela cordilheira central da região e que atingiu o Pico Ruivo. É uma zona muito complexa. Não se consegue actuar nestas zonas e das condições do terreno. Estamos a tentar conter a progressão para sítios mais problemáticos e temos nesse local 5 meios e 11 operacionais”, explicou.

António Nunes confirmou o reforço dos meios que chegaram de Portugal continental, sublinhado que devido aos ventos estão a avaliar se os pilotos têm capacidade para trabalhar em condições atípicas.

 

”O reforço do pessoal que veio do continente para cá e está previsto mais. Durante o dia de hoje, recebemos mais 45 elementos. Operação dos meios aéreos a estas altitudes é bastante complexa. Também não é uma coisa que se faça de forma linear. Nós temos que fazer uma avaliação e ver se os pilotos e o helicóptero, se eles têm ou não têm capacidade para fazer, porque os ventos, aquelas altitudes são um pouco erráticos e nós não queremos ter mais um problema com a perda do helicóptero”, detalhou.

Entretanto, o Sindicato Nacional da Protecção Civil exigiu hoje a demissão imediata do presidente da Protecção Civil da Madeira, António Nunes, e do secretário regional da Protecção Civil, Pedro Ramos, devido ao fogo que lavra na ilha há oito dias.

A Iniciativa Liberal da Madeira também veio criticar a gestão "desastrosa" e a postura do Governo Regional no combate ao incêndio na ilha da Madeira, defendendo a "demissão imediata" do secretário com a tutela da Protecção Civil.

Em resposta, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou que é necessário "baixar a retórica um pouco alarmista", assegurando que no combate às chamas “estamos a fazer aquilo que temos de fazer".

Mais 60 elementos da Força Operacional Conjunta partem esta tarde do aeroporto Figo Maduro rumo ao Funchal para ajudar a combater o incêndio que devasta a ilha da Madeira há uma semana e que já chegou ao Pico Ruivo.

Segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Protecção Civil, António Nunes, desde há uma semana, as chamas consumiram mais de 4 mil hectares

 

 


Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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