O secretário de Estado americano, Antony Blinken, concluiu nesta quarta-feira uma digressão pelo Médio Oriente que o conduziu ao Egipto e ao Qatar, dois outros países mediadores do conflito israelo-palestiniano, sem aparentemente ter conseguido convencer os beligerantes a avançar para o cessar-fogo. Ao dar conta da existência de divergências, Blinken
alertou antes de deixar a região que a proposta americana que está em cima da mesa pode ser a "última oportunidade".
Ao concluir aquela que foi a sua nona digressão na região desde o início em Outubro da guerra em Gaza, ontem em Doha, Antony Blinken exortou novamente Israel e os Palestinianos a demonstrar "a máxima flexibilidade" para se chegar a um acordo de cessar-fogo. "Isso precisa ser feito, e deve ser feito nos próximos dias", disse o secretário de Estado americano ao referir-se à nova proposta americana apresentada na passada sexta-feira que deve ser analisada ainda esta semana no Egipto.
A este apelo juntaram-se críticas pouco veladas a Israel, depois de órgãos de comunicação social daquele país terem revelado que Netanyahu insiste em conservar o controlo do "corredor de Filadélfia", uma pequena fracção de território na fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza.
Desde o início, foi dito "muito claramente que os Estados Unidos não aceitam uma ocupação de longo prazo de Gaza por Israel", vincou todavia Blinken referindo ainda que o chefe do governo israelita já tinha dado luz verde aos "locais e calendário de retirada" das tropas do seu país.
De forma menos diplomática, um alto responsável americano que acompanhou Antony Blinken na digressão, considerou que "as declarações exageradas" de Netanyahu "não são construtivas" para se chegar a uma trégua.
Por sua vez, o Hamas que controla a Faixa de Gaza, reiterou ontem que "deseja chegar a um cessar-fogo", mas protestou contra as "novas condições" impostas por Israel.
Enquanto isso, no terreno, a violência tem continuado. No seu mais recente balanço das vítimas da guerra que ultrapassam as 40 mil, o Hamas deu conta de pelo menos 50 mortos nestas últimas 24 horas. Testemunhas dão nomeadamente conta de ataques em Khan Younès (no sul), Jabalia (no norte) e Deir el-Balah (no centro).
Por outro lado, no Líbano cujas autoridades contabilizaram pelo menos um morto e 19 feridos em bombardeamentos israelitas na noite passada no leste do país, foi igualmente confirmada a morte de um responsável do Fatah.
Depois de as autoridades libanesas o anunciarem, foi a vez de Israel informar que tinha efectuado um "ataque aéreo" no sul do Líbano contra Khalil al-Maqdah, um responsável do braço armado do partido do Presidente palestiniano Mahmud Abbas, que acusava de actuar por conta do Irão.
Em reacção, em Ramallah na Cisjordânia, um membro do comité central do Fatah considerou que este "assassínio" é "mais uma prova de que Israel quer incendiar a região".
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2024
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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