Governo de Maduro prende ex-prefeito oposicionista

Nicolás Maduro: presidente da Venezuela diz que país não tem prisioneiros políticos

América do Sul
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Ceballos já estava em prisão domiciliar desde 2015, depois de ter sido preso a primeira vez em 2014, acusado de ter ajudado a fomentar manifestações violentas na cidade de San Cristóbal, onde era prefeito. Ele nega as acusações.

Líderes da oposição classificaram sua prisão como um esforço do governo de Nicolás Maduro para anular dissidências e descrevem Ceballos como um prisioneiro político. Maduro, no entanto, o chama de "um criminoso que tenta desestabilizar o país" e nega que a Venezuela tenha prisioneiros políticos.

Patrícia de Ceballos afirmou que agentes da Sebin, agência do serviço de inteligência, chegaram a sua residência em torno de 3h afirmando que iriam fazer um exame médico em seu marido, a quem foi concedido a prisão domiciliar por razões de saúde.

"Eles o colocaram em uma ambulância e lá mostraram um mandado de transferência para prisão", disse ela em um vídeo postado no Twitter. Reuters não conseguiu ainda um comentário do escritório da vice-presidência, que supervisiona a Sebin.

A Venezuela enfrenta intensa pressão internacional para libertar líderes oposicionistas, incluindo Ceballos e Leopoldo Lopez, outro ex-prefeito que foi preso em 2014 em conexão com demonstrações contra o governo. Maduro afirma que Ceballos e Lopez são "perigosos golpistas" que planejam derrubar seu governo, e os acusa por mais de 40 mortes ocorridas nos protestos de 2014

 

 

 

 

 

 

Fonte:EFE

Reditado para:Noticias Stop 2016

Fotografias:Getty Images / Reuters

Tópicos:América Latina, Nicolás Maduro, Políticos, Prisões, Venezuela

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