
“Não poderemos dar-nos ao luxo de nos dividir por questões acessórias. Teremos de saber concentrarmo-nos no essencial, de não dispersar esforços em acções contraditórias, nem ignorar os valores, homens e mulheres, jovens de prestígio, que efectivamente temos”, acrescentou Simango, sublinhando que “todos seremos necessários”.
Segundo Simango, para dar rentabilidade e eficácia a um esforço necessariamente colectivo o povo moçambicano terá de saber manter a estabilidade e a segurança, valores vitais da vida democrática. “Foi assim e assim será a construção de uma Nação unida e coberta pela sua bandeira nacional”, disse o Chefe da Bancada Parlamentar do MDM.
Discursando esta quinta-feira, na sede do parlamento, aquando do encerramento da II Sessão Ordinária da VIII Legislatura, Simango vincou que o grupo que dirige continuará com o seu compromisso de trabalhar em prol do desenvolvimento democrático da Assembleia da República, assente na base de inclusão e boa governação.
Para o Chefe da Bancada Parlamentar do MDM, é preciso resgatar a Nação moçambicana, eliminar o espectro da guerra, engajar todas as forças políticas e a sociedade civil, e desencadear um debate profundo para a reconciliação nacional e inclusão efectivas.
“Promover a revisão da Constituição da República respeitando as liberdades individuais e enquadrar a eleição de governadores provinciais, revisitar o quadro legal das competências das Assembleias Provinciais e outros dispositivos para o normal funcionamento dos governos provinciais”, disse Simango, sublinhando que “o enquadramento legal da eleição do Governador Provincial para as eleições de 2019 é um imperativo nacional, pois, aprofunda e torna operacional a descentralização”.
Simango afirmou que a Assembleia da República perdeu a oportunidade soberana de apropriar o Projecto de Lei atinente à Apartidarização das Instituições Públicas para construir mais um pilar da democracia moçambicana. “Um dia a História saberá julgar”, frisou o Chefe da Bancada Parlamentar do MDM.
Fonte:STOP-AR
