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Domingo, fev.

Três funcionários de organização suíça mortos na RDC

Conflitos
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Três funcionários locais da organização não-governamental Entraide Protestante Suisse (EPER) foram mortos num ataque no leste da República Democrática do Congo (RDC) onde se registam violentos combates.

Depois de tomar a capital da província de Kivu do Norte, rica em minerais, o M23 e as tropas ruandesas lançaram uma nova ofensiva na quarta-feira na província vizinha de Kivu do SulFoto: Moses Sawasawa/AP Photo/picture alliance
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Segundo um comunicado da EPER, os três funcionários contratados localmente foram atacados e mortos durante uma missão humanitária no território de Rutshuru, no Kivu do Norte, na República Democrática do Congo (RDC) na quarta-feira (05.02).

A organização não-governamental (ONG) anunciou que suspendeu todas as atividades no Kivu do Norte "até nova ordem".

A ONG suíça desenvolve atividades no país desde 2019 em casos de ajuda de emergência e reconstrução.

Em particular, a organização está a trabalhar na reabilitação de estradas bem como nas melhorias do acesso à água potável e em projetos agrícolas e de piscicultura destinados a desenvolver meios de subsistência sustentáveis.

Os projetos da EPER na RDC beneficiaram em parte da ajuda da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), que foi congelada pelo Presidente Donald Trump.

A ONG também recebe apoio financeiro da União Europeia, do Fundo Humanitário do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários e da Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação.

Entretanto, os 47 países membros do Conselho dos Direitos do Homem da ONU vão decidir hoje se enviam uma missão de inquérito urgente para investigar os abusos cometidos no leste da República Democrática do Congo, onde se registam violentos combates.

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"Hoje, a comunidade internacional lamenta o facto de não ter atuado em 1994 para impedir o genocídio (do Ruanda). A RDC gostaria de apelar a esta comunidade internacional para que diga: cuidado, o mesmo Presidente Kagame, cujo povo foi vítima de genocídio, está a fazer a mesma coisa", afirmou Julien Paluku, antigo governador do Kivu do Norte e atual Ministro do Comércio Externo, numa conferência de imprensa em Genebra.

"Esta vai ser uma oportunidade para nós (...) pedirmos ao mundo que atue, que pare o que está a acontecer", insistiu o porta-voz do governo de Kinshasa, Patrick Muyaya.

A República Democrática do Congo solicitou esta reunião, com o apoio de cerca de 30 países membros do Conselho, para analisar a crise no leste do país, onde o grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda, tomou o controlo da cidade de Goma.

Depois de tomar a capital da província de Kivu do Norte, rica em minerais, o M23 e as tropas ruandesas lançaram uma nova ofensiva na quarta-feira na província vizinha de Kivu do Sul.

O M23 quebrou assim um cessar-fogo que tinha declarado "por razões humanitárias" na passada terça-feira, após os combates em Goma que fizeram pelo menos 2.900 mortos, segundo um balanço das Nações Unidas.

"São factos que devem agora ser documentados", declarou aos jornalistas o embaixador da RDC em Genebra, Paul Empole Efambe.

 


Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2025
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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