A Ematum, MAM e Proindicus, três empresas que se beneficiaram de garantias do Estado na contratação de dívidas ocultas, foram criadas com o objectivo de combater o tráfico de droga a imigração ilegal entre outros males. Esta foi a posição defendida esta quinta-feira, na sede do julgamento, pelo antigo chefe de Estado Armando Guebuza, que atira a responsabilidade de prestar mais esclarecimento sobre algumas decisões tomadas ao antigo ministro da defesa e actual Presidente do país, Filipe Nyusi.
Por delegação de competências do então Presidente Guebuza, Filipe Nyusi liderava um grupo designado como comando operativo para estruturar o projecto de protecção marítima - que esteve na origem do escândalo financeiro.
Esta quinta-feira, Armando Guebuza chamou a si a responsabilidade (como chefe de Estado) de criar as empresas Ematum e MAM na base do projecto (além da ProIndicus) e justificou o projecto por conta de ameaças à segurança do país.
Para Armando Guebuza a criação das três empresas (MAM, Prondicus e EMATUM) tinha um objectivo claro, a defesa da pátria e foi o que disse esta quinta-feira ao tribunal, onde está a ser ouvido como declarante no julgamento do caso das dívidas ocultas
"Para além das actividades habituais da defesa da pátria, com recursos que nós tínhamos na altura, precisávamos de reforço e este reforço também devia ter em conta a situação do indico, do mar, e naturalmente as fronteiras terrestres também no norte e um pouco no ocidente. Isto é que explica o motivo da criação do programa Simp", explicou Armando Guebuza, que assumiu a responsabilidade do endividamento do pais mas aponta o dedo as decisões tomadas ao comando operativo cujo chefe é quem é devia esclarecer alguns aspectos a sexta secção do tribunal judicial da cidade de Maputo.
"O comando operativo tem o seu chefe, tinha o seu chefe, que era o Ministro da Defesa Nacional", indicou.
O antigo Presidente da Republica é o ultimo declarante de uma lista de 56, a ser ouvido nesta fase de produção de provas no âmbito do julgamento do maior escândalo de corrupção em que o estado moçambicano ficou lesado em 2.2 mil milhões de dólares durante o seu ultimo mandato entre 2013 e 2014.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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