Ontem, em tribunal, Armando Guebuza disse que o actual Presidente de Moçambique Filipe Nyusi poderia esclarecer melhor os detalhes do projecto económico e financeiro que gerou as dívidas ocultas pelo cargo que ocupava na altura, como ministro da Defesa.
A Ematum, MAM e Proindicus, três empresas que beneficiaram de garantias do Estado na contratação de dívidas ocultas, foram criadas com o objectivo de combater o tráfico de droga a imigração ilegal entre outros males. Esta foi a posição defendida, esta quinta-feira, pelo antigo chefe de Estado que atira a responsabilidade de prestar mais esclarecimento sobre algumas decisões tomadas pelo antigo ministro da Defesa e actual Presidente do país, Filipe Nyusi.
Por delegação de competências do então Presidente Armando Guebuza, Filipe Nyusi liderava um grupo designado como comando operativo para estruturar o projecto de protecção marítima - que esteve na origem do escândalo financeiro. "O comando operativo tem o seu chefe, tinha o seu chefe, que era o Ministro da Defesa Nacional", indicou.
O antigo Presidente da República é o último declarante a ser ouvido nesta fase de produção de provas, no âmbito do julgamento do maior escândalo de corrupção em que o estado moçambicano ficou lesado em 2,7 mil milhões de dólares.
As dívidas ocultas foram contraídas entre 2013 e 2014 pelas empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM para projectos de pesca de atum e protecção marítima.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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