O ataque teve como alvo uma fazenda da aldeia Magar al Sarisat, onde se refugiavam civis deslocados de outras regiões pelos combates, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O fato ocorreu pouco depois de outro bombardeio turco ter deixado pelo menos 20 mortos e 50 feridos na cidade de Yeb al Kusa. A ONG não descarta que o número final de vítimas de ambos os ataques aumente por causa da gravidade das lesões sofridas pelos feridos.
Segundo o Observatório, os milicianos curdos dos Conselhos Militares de Jarabulus e Manbech foram forçados a se retirar de pelo menos três aldeias por causa dos bombardeios turcos. Uma delas, Al Amarna, era alvo desde ontem das tropas de Ancara e seus aliados no país vizinho, os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS).
Os Conselhos Militares de Jarabulus e Manbech contam com o apoio das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG) e por isso são alvos da ofensiva turca batizada como "Escudo de Eufrates".
A Turquia declarou o oeste do Rio Eufrates como a "linha vermelha" para a presença de milícias curdas na região, já que rejeita a possibilidade da criação de um território autônomo curdo no norte da Síria ao longo de sua fronteira.
Fonte:EFE
Reditado para:Noticias Stop 2016
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