Islamabad de mentiras e engano por muitos anos.
O líder da oposição, Imran Khan, uma ex-estrela de críquete apontado como o próximo primeiro-ministro, disse que era hora de o Paquistão se desligar dos Estados Unidos e reduzir a presença diplomática e de inteligência norte-americana numa região estratégica sensível.
Washington acusa o Paquistão de jogar um “jogo duplo” ajudando militantes do Talibã afegão e da Haqqani a causarem caos no Afeganistão. Islamabad nega isso e acusa os Estados Unidos de desrespeitar seus vastos sacrifícios –as vítimas são apontadas como dezenas de milhares– na luta contra o terrorismo.
O sentimento antiamericano e os laços duros entre os EUA e o Paquistão estão longe de seu ponto maisbaixo recente, em 2011, quando Osama bin Laden foi morto em um ataque secreto dos EUA no Paquistão, mas a dura retórica provavelmente tornará mais difícil fortalecer laços futuros.
“O comportamento dos EUA não é o de um aliado nem de um amigo”, disse Asif à uma TV local nesta quinta-feira. “É o de um amigo que sempre trai.”
Pequenos grupos de estudantes que gritavam “Morte à América” e “Morte a Trump” queimaram bandeiras dos EUA e fotos de Trump após as preces de sexta-feira na capital Islamabad e na cidade de Lahore. Os protestos organizados terminaram rapidamente.
O agravamento dos laços pode empurrar o Paquistão ainda mais para os braços da China, aliada de longa data, que apoiou Islamabad após desdobramentos do tuíte de Trump. O apoio diplomático e financeiro de Pequim também fortaleceu a posição do Paquistão, dizem analistas.
Fonte:da Redação e Por Reuters
Reditado para:Noticias do Stop 2018
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão