Este volume seria o resultado de um corte na ajuda militar direta e também de reduções do “fundo de apoio da coalizão”, que desembolsa ao Paquistão gastos pelas operações contra grupos armados, explicou a fonte.
“São quase dois bilhões de dólares em equipamentos e apoio à coalizão que estão em jogo”, expressou o alto funcionário.
Depois de mais de uma década da ira americana contra os laços de Islamabad com o Talibã e a rede Haqqani, o funcionário disse que o governo de Donald Trump está determinado a traçar uma linha vermelha.
Funcionários americanos já tinham considerado pouco possível que Washington cortasse todos os recursos ao fundo de apoio à coalizão no Paquistão, e inclusive que poderia haver “isenções” a programas específicos vitais para a segurança nacional dos Estados Unidos.
Entre estes programas se incluem, por exemplo, aqueles destinados a proteger a integridade do armamento nuclear paquistanês.
De acordo com o alto funcionário que falou com a imprensa nesta sexta-feira, “todas as opções estão sobre a mesa”, quando se trata de definir os próximos passos, inclusive a retirada do status de “Maior Aliado fora da Otan”.
A Casa Branca pressiona para que Islamabad aumente os ataques a elementos do Talibã e outros grupos armados que encontram refúgio na fronteira com o Afeganistão.
Neste sentido, o governo americano considera que a atitude do Paquistão é chave para o fim da guerra no Afeganistão, que já se estende por 17 anos.
Na quinta-feira, o Departamento de Estado anunciou que os Estados Unidos suspenderam a “ajuda de segurança” às forças paquistanesas, à espera de uma “ação decisiva” contra os talibãs.
“Até que o governo paquistanês não tome uma ação decisiva contra os talibãs afegãos e o grupo Haqqani, que consideramos que desestabilizam a região e estão contra o pessoal americano, os Estados Unidos suspenderão este tipo de assistência de segurança ao Paquistão”, expressou a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
Fonte:da Redação e Por AFP
Reditado para:Noticias do Stop 2018
Fotografias:Getty Images/Reuters/EFE/AFP/Estadão