Unidas (ONU) nesta segunda-feira.
A notícia sobre o desastre natural veio no momento em que a Coreia do Norte parece ainda mais isolada de seus vizinhos e do mundo como um todo em decorrência da realização de seu quinto teste nuclear, na sexta-feira.
O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) disse em um relatório que mais de 35.500 residências foram danificadas, que dois terços delas foram completamente destruídas e que 107 mil pessoas foram deslocadas pelas inundações.
A agência afirmou que o saldo de mortes e o número de pessoas desaparecidas se baseiam em dados do governo de Pyongyang.
A mídia estatal do país relatou que as chuvas pesadas do final de agosto e início de setembro causaram grandes danos perto do rio Tumen, mas não informou o saldo de mortes decorrente da enchente em sua reportagem mais recente.
O Ocha disse que a avaliação dos danos se fundamentou em uma visita da semana passada de representantes de agências da ONU, da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, da filial norte-coreana da Cruz Vermelha e de organizações não-governamentais.
No domingo, a agência de notícias norte-coreana KCNA noticiou que o pior "fenômeno climático" em mais de 70 anos atingiu a parte norte da nação, provocando "perdas imensas", e que os trabalhos de recuperação já começaram.
O desmatamento generalizado para a agricultura e a produção de combustíveis torna o empobrecido Estado asiático propenso a desastres naturais, especialmente inundações.
Fonte:REUTERS
Reditado para:Noticias Stop 2016
Fotografias:Getty Images / Reuters
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