"O que está por trás do ChatGPT é machine learning, ou seja, aprendizagem automática. No caso do ChatGPT é uma aprendizagem em linguagem natural de biliões de documentos. Nesta aprendizagem automática, nós construímos modelos de apoio à tomada de decisão aprendendo a partir de dados", explicou o professor universitário.
Na versão gratuita disponibilizada pela OpenAI, que desenvolveu o ChatGPT, podemos colocar qualquer questão a esta ferramenta - que pode responder em 95 línguas diferentes, incluindo o português - e ela vai 'vasculhar' entre milhares de milhões de documentos na internet, apenas em milisegundos, e gerar a resposta mais apropriada.
Segundo João Gama, desde 2015 que esta tecncologia está a ser desenvolvida e já houve "várias experiências falhadas", mas com esta versão bem sucedida, estamos a assistir a uma "revolução" tecnológica.
"Este é um processo em evolução e nós somos testemunhas de uma revolução que está a acontecer. O que isto trouxe de novo foi a quantidade de informação que foi utilizada para treinar estes modelos, isto requer um esforço computacional muito grande, máquinas muito potentes e hardware sofisticado para fazer isto", relatou João Gama, que integra o o Laboratório de Inteligência Artificial e de Tomada de Decisão da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
Para testar esta ferramenta, perguntámos ao ChatGPT se ele aprende e a resposta foi afirmativa.
"Sim, eu sou capaz de aprender e me adaptar com base nas entradas que recebo dos usuários. Durante o meu treino, fui exposto a enormes quantidades de dados em linguagem natural, que me permitiram aprender a reconhecer padrões e relações entre palavras e frases. No entanto, é importante notar que a minha aprendizagem é baseada em reconhecimento de padrões, ou seja, eu aprendo a partir de exemplos e contextos que vi anteriormente durante o meu treino. Isso significa que, se um usuário me apresentar uma entrada que está muito fora do contexto do que vi durante o meu treino, eu posso ter dificuldades em fornecer uma resposta precisa ou relevante. No entanto, a cada dia, a minha capacidade de aprendizagem e adaptação é aprimorada à medida que continuo a interagir com os usuários e recebo mais dados para aprender", escreveu o ChatGPT.
Se o ChatGPT tem a possibilidade de mudar o nosso quotidiano, fazendo progredir a evolução da digitalização das nossas vidas, há limites éticos a ter em conta, até porque esta ferramenta já mostrou ser ineficaz nalguns casos.
"É preciso ter muito cuidado com a utilização do ChatGPT. Eu digo aos meus alunos para consultarem o ChatGPT, mas eles têm de ser muito críticos e analisar criteriosamente os resultados que o ChatGPT professa. Num programa doctoral, pedi aos alunos que consultassem o ChatGPT sobre o tema que queriam investigar e todas as referências não existiam. Estavam sintáticamente bem construídas, tinham autores que são pessoas conehcia sno meio, tinham título, revistas, mas íamos à revista e o artigo não existia", deu como exemplo João Gama.
Quanto à utilização indevida do ChatGPT, como a difusão de fake news, o professor universitário diz que há cada vez mais preocupação na monotorização de como a informação é utilizada, nomeadamente legislação da Comissão Europeia, e que mesmo em Silicon Valley este é um tema que está a causar debate.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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