“Os resultados sugerem que os materiais de micélio podem sobreviver em ambientes secos e oligotróficos. Os materiais à base de micélio já estão a ser usados em vários campos, desde a construção aos têxteis”, escreve o Science Alert.
FungiMaterial
O fungo Ganoderma lucidum produz filamentos ramificados que formam a tal estrutura chamada micélio. Os testes com o material mostraram que se consegue regenerar e tapar os buracos que tenha, se for exposto a condições semelhantes àquelas em que foi cultivado.
Até agora, os resultados dos testes ainda se mostram demasiado frágeis para serem transformados em roupas, mas os investigadores estão confiantes de que é possível no futuro criar uma pele mais dura, possivelmente em camadas ou plastificada em glicerol.
“A capacidade deste material de micélio regenerativo para curar micro e macro defeitos abre perspetivas futuras interessantes para aplicações de produtos exclusivos em substituições de artigos de couro, como móveis, bancos de carros e roupas de moda”, escrevem os investigadores.
Há um longo caminho a percorrer até que possamos usar roupas feitas de fungos. Os processos de crescimento e cura ainda estão a demorar muitos dias. No entanto, estes são tempos interessantes para o que os pesquisadores chamam de materiais vivos projetados ou ELMs: por causa das células vivas dentro deles, conseguem adaptar-se ao ambiente e podem ser ajustados de várias maneiras. Qualquer uma destas soluções traria uma inovação nunca antes vista ao mercado das roupas.
Fonte:da Redação e da MaisTecnologia.com
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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