O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe participou no acto comemorativo, dos 70 anos do "Massacre de Batepá", que decorreu em Fernão Dias, um dos episódios mais sangrentos do colonialismo português em África.
Patrice Trovoada afirmou que, numa altura em que as testemunhas físicas [do massacre] já são poucas, a memória é importe, mas o perdão e a reconciliação são o caminho a seguir.
A memoria é importante, mas, 70 anos depois, o perdão e a reconciliação também. Sobretudo, porque já são poucas as testemunhas físicas, explicou
O chefe do executivo referiu que o país está numa outra época, sublinhado os laços solidários criados com Portugal.
Celebrar o facto de estarmos reconciliados com Portugal, somos amigos, irmão. Somos solidários e estamos numa outra época, destacou.
Patrice Trovoada lembrou que a memória é fundamental para “que a história não se volte a repetir”, sublinhando que é fundamental “ter esperança no futuro”.
Neste momento estamos todos na mesma comunidade, São Tomé e Príncipe, Portugal e as outras ex-colónias. Olhamos para o passado, mas, sobretudo, alegramo-nos porque o futuro é promissor. É um futuro de compreensão, de perdão de entendimento, notou.
O "Massacre de Batepá" foi um massacre cometido pelas tropas coloniais portuguesas que teve lugar em São Tome e Príncipe a 3 de Fevereiro de 1953. O número de mortes que terão resultado por tortura eléctrica e afogamento são incertas. O pretexto terá sido a recusa dos nativos, os "filhos da terra" de São Tomé e Príncipe, a realizarem trabalhos forçados no trabalho da terra.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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