Em Dezembro de 2022, os chefes militares da CEDEAO já se tinham reunido em Bissau. Esta quinta-feira, voltaram a reunir-se para criar e colocar em marcha a Força de Alerta da CEDEAO.
A missão desta força seria o combate ao terrorismo, que ameaça os países da comunidade, e ainda a reposição da ordem constitucional, um fenómeno que fustiga a zona constituída por 15 países, entre os quais dois lusófonos, Cabo Verde e a Guiné-Bissau.
Esta nova reunião de Bissau, prevista para durar quatro dias, junta, numa primeira fase, os chefes das operações e os da logística dos Estados Maiores de países da CEDEAO. Na segunda-feira, dia 13, será a vez de os chefes das forças armadas se reunirem para aprovar o documento final, a ser submetido à próxima cimeira de líderes políticos da CEDEAO.
No seu discurso de boas-vindas, o chefe das forças armadas guineenses, o general Biague Na Ntan, exortou sobre a urgência de se criar um plano concreto que dê corpo à Força de Alerta da CEDEAO.
"Às personalidades, aos oficiais de operações e da logística das forças armadas de países da CEDEAO presentes nesta importante reunião, aproveito a ocasião para salientar que os trabalhos que vão ser feitos neste fórum, durante quatro dias, vão constituir uma base sólida para o combate aos grupos e as acções terroristas, bem como para o restabelecimento da ordem constitucional na nossa sub-região, principais factores de ameaça à paz e segurança na África Ocidental", afirmou.
Actualmente suspensos da CEDEAO, depois de serem palcos de golpes militares, o Burkina Faso, a Guiné-Conacri e o Mali foram convidados a estarem presentes na reunião militar em Bissau, mas não compareceram.
Fonte:da Redação e da RFI
Reeditado para:Noticias do Stop 2023
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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