O primeiro-ministro -português, que visitou a Guiné-Bissau pela primeira vez, uma visita adiada por diversas vezes, repetiu praticamente as mesmas palavras em todos os encontros que manteve, com o primeiro-ministro, Nuno Nabiam, com o Presidente Umaro Sissoco Embalo e com elementos da comunidade portuguesa em Bissau.
Ao referir pretender "expressar ao governo da Guiné-Bissau, às suas autoridades legítimas e democraticamente eleitas, toda a confiança, toda a amizade e toda a solidariedade" do seu país, António Costa recordou que Portugal "condenou de imediato os acontecimentos do dia 1 de Fevereiro", o chefe do governo português referindo por outro lado que a sua "visita significa também o apoio à estabilidade porque, no mundo de hoje, os conflitos têm que se resolver por via democrática, pelo voto e não por qualquer outra forma."
No rescaldo da visita, António Costa garantiu aos militares a continuidade de vários projectos de cooperação, nomeadamente a vinda a Bissau de 30 instrutores das Forças Armadas, a oferta de um navio para ligar Bissau às ilhas Bijagós e ainda um projecto de recuperação de dunas e mangais nos Bijagós.
António Costa visitou ainda as campas de Amílcar Cabral e Nino Vieira, pais fundadores da nacionalidade guineense e ainda a ala do cemitério municipal de Bissau onde estão sepultados soldados portugueses que tombaram na guerra do ultramar.
Refira-se, entretanto, que este Domingo, o chefe do governo português enceta uma visita a Cabo Verde, uma deslocação cujo prato forte deve ser a VI cimeira entre os dois governos, com a assinatura de vários acordos de cooperação na ementa.
Fonte:da Redação e da rfi
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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