Forças Armadas da Guiné-Bissau procuram armas em casas particulares

Guiné-Bissau
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O presidente da Rede de Defensores dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, o jurista Fodé Mané, denunciou que várias pessoas se têm vindo a queixar de "situações incómodas" nas suas residências no momento das revistas e fala ainda em "abusos por parte dos agentes" das forças de ordem.
Fodé Mané aponta para situações em que objetos pessoais são subtraídos durante aquelas operações. "A ordem que foi dada aos elementos que participam nessas operações é bater à porta, anunciar, entrar e revistar, sem causar problemas a ninguém", explicou a fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses.
Ainda de acordo com a mesma fonte, as operações são desenvolvidas por militares do batalhão do Exército, da Marinha e da Força Aérea, bem como elementos da Guarda Nacional que também tentam encontrar "eventuais feridos" que possam ter estado nos ataques ao palácio do Governo no passado dia 01 de fevereiro, precisou.

Ataque ao Palácio do Governo
No dia 1 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.
O Presidente guineense considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e apontou o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djemé como os principais responsáveis.
Os três homens foram presos em abril de 2013 por agentes da agência antidrogas norte-americana (DEA) a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental e cumpriram pena de prisão nos Estados Unidos.
Os três alegados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado foram detidos, segundo o Presidente guineense.

 

 

 

 

 

 

 

 


Fonte:da Redação e da dw
Reeditado para:Noticias do Stop 2022
Outras fontes • AFP, AP, TASS, EBS
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