A Rádio Eclésia foi criada em 1954, nacionalizada em 1977 e após ter sido devolvida à igreja em 1997 é propriedade da CEAST, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe, mas o respectivo decreto nunca foi publicado no Diário da República, situação que cria um vazio jurídico quanto à sua existência, não reconhecida juridicamente pelo Estado angolano.
A Rádio Eclésia tem apenas uma licença provisória para emitir em FM, OM e OC, mas esta limita-se à capital Luanda, pretendendo a estação católica estender o seu sinal a todo o país.
Desde a nomeação em Outubro de 2011 do padre Quintino Kandanji para director da Rádio Eclésia, a sua linha editorial mudou radicalmente e os despedimentos colectivos de jornalistas sucedem-se a pretexto da crise económica.
Teixeira Cândido, presidente do Sindicato dos Jornalistas de Angola "lamenta a indiferença da CEAST...a quem pediu que "a igreja dada a estrutura e o património que tem, pudesse ajudar a rádio a acautelar os empregos dos jornalistas".
Teixeira Cândido afirma ainda que "alguns colegas estão a intentar uma acção judicial contra a direcção da Rádio Eclésia, para reclamar indemnizações que a direcção da rádio recusa pagar e sobretudo tentarem manter os seus empregos".
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