Em declarações à RNA, na Província do Huambo, Isaías Samakuva disse esperar que o apoio pedido, por Angola, ao Fundo Monetário Internacional (FMI) possa servir para implementar programas, que ajudem a estabilizar a situação económica do país.
Entretanto, as autoridades angolanas esperam iniciar as reuniões com o FMI em meados deste mês, durante as próximas Reuniões da Primavera em Washington, Estados Unidos da América. Estas reuniões deverão ter continuidade pouco depois, já em Angola, para definir o âmbito das medidas de política económica a serem tomadas no quadro do Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility - EFF).
Ciente de que a elevada dependência do sector petrolífero representa uma vulnerabilidade para as finanças públicas e para a economia de forma mais ampla, o Governo entendeu apostar, ainda mais, no reforço das apostas no sector não-petrolífero.
Os esforços sustentados ao longo de muitos anos para promover a diversificação económica já resultaram num aumento significativo de 69.1% da contribuição do sector não-petrolífero para o PIB, em comparação com os 40% nos meados dos anos 80. No entanto, o sector petrolífero ainda representou mais de 95% das receitas de exportação e 68% das receitas fiscais em 2015.
O Executivo angolano que está comprometido com os objetivos de diversificação económica do Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-17, e considera relevante a preservação da estabilidade macroeconómica, devendo ser apoiada por um ambicioso programa de reformas macroeconómicas.
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